quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Mudanças constantes de uma Sociedade em transição

Texto de Isadora Santos

Trabalhadores do sistema feudal. (Crédito: 'Tower of Babel', Maciejowski Bible)

Saber viver e conviver de uma maneira organizada e consciente com seres que praticam atividades conjuntas é viver em sociedade. O termo pode ser comum a todos os tempos e épocas, mas intrinsecamente gera reflexões e pensamentos diferenciados. A sociedade sempre passou por constantes transformações, sejam elas culturais/comportamentais, econômicas, políticas, geográficas, entre outras.

Representação de feudo. 

 A partir do século XV, o sistema feudal da Europa começa a experimentar uma verdadeira transformação, a transição do modo de vida da sua sociedade. Ainda que, de maneira primitiva e sem a presença do capitalismo – sistema que “impulsiona” as transformações – diversas inovações modificaram o modo de produção daquela época, que mesmo que pareçam “aos olhos de hoje” sem muita importância, naquele período poderiam ser consideradas pequenas revoluções. Desse período aos dias atuais, as transformações continuaram e se intensificaram, seja no modo de pensar das pessoas, agir, de se comportar, de se vestir, de acreditar ou desacreditar nas grandes Instituições.

 De fato, ao longo em que as sociedades iam abrindo espaços para as mudanças individuais, deram o primeiro passo para a aceitação de mudanças externas, que ao se aperfeiçoarem, se tornariam mais relevantes nas sociedades seguintes e continuariam nesse ciclo constante de transição. Atualmente, na chamada nova sociedade, as transformações foram “impostas” pelo capitalismo e se concentram no âmbito tecnológico. Com efeito, um novo paradigma foi estabelecido – ciência + tecnologia, que revolucionou e continua revolucionando o modo de vida do cidadão do século XXI. Essa nova sociedade pode ser considerada uma civilização tecnológica.


Com um espírito revolucionário, essas mudanças, embora ocorridas em períodos distintos, em geral são baseadas numa mesma perspectiva, a superação dos limites para se chegar numa qualidade de vida melhor a cada geração. No século XV, o feudalismo e seu modo de produção caracterizaram o seu período. No século XXI, o capitalismo abriu espaços para novos horizontes e novas conquistas. Ou seja, cada sociedade tem suas singularidades, seus limites e suas superações, por isso é preciso conhecer sua capacidade de mudança para que, deixando o comodismo, haja sempre uma procura pela evolução.

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